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Sylvia de Castro

Apertem os cintos, vamos carimbar o passaporte!

Neste momento, acho que tudo o que todos nós mais queríamos era embarcar em uma viagem há muito tempo sonhada. Sonhar não custa nada. Por que não viajar no sonho de uma viagem inesquecível que alguém fez, já nos preparando para apertar os cintos e carimbar o passaporte, assim que isso tudo terminar?

Carlos Fernando Gomes de Almeida, cirurgião plástico

Minha melhor viagem: Israel, em setembro de 2017. Porque queria comemorar  meus 60 anos em Jerusalém. Imperdível: fazer a Via Crucis de madrugada, com uma guia, e terminar ao amanhecer, no Santo Sepulcro, logo que abre. Fantástico, inesquecível.

Eu e minha amiga Isabela Lage, com Jerusalém ao fundo

Marise Gollo

Foi uma entre muitas viagens que fiz que ficou na minha memória para sempre. Inesquecíveis os lugares por onde andei. A chegada ao aeroporto já me impactou com um aroma peculiar, uma mistura de perfume de flores, temperos e incensos. Fiquei fascinada com os tecidos, o colorido, o artesanato, a joalheria muito me impressionou com a riqueza de detalhes e o trabalho de seus artesãos, as joias deslumbrantes de marajás, ricas em pedras preciosas, como brilhantes, rubis, esmeraldas, safiras etc. A culinária, rica em aromas e as variedades de temperos. A grandiosidade dos monumentos e templos, entre eles o Taj Mahal, com sua opulência e sua história de amor, todas as histórias que envolvem a Índia, a instituição de Madre Tereza de Calcutá, a casa em que viveu Gandhi, a espiritualidade do povo, o misticismo. Andar de elefante multicolorido foi um presente inesquecível. Enfim, adorei essa viagem de grandes contrastes e de cultura riquíssima e diversificada, mística e aromática. A próxima viagem ainda não tenho certeza de como será. O mundo após a pandemia vai mudar e, com certeza, novos protocolos de viagem surgirão, mas gostaria de ir para as Maldivas ou Taiti.

No Taj Mahal

Katia Spolavori, empresária, dona da Violeta Perfumaria

Adoro viajar e a viagem que mais me impressionou foi para a África do Sul, em 2013. A próxima viagem estava marcada para julho. Costa Amalfitana, passando por Cannes até St. Tropez. Eu e Edmar adoramos esse roteiro e seria a décima vez para lá mas, devido a Covid, cancelamos.

Ao fundo, a Cidade do Cabo e as girafas no safari

Vera Bangel

Desde 1990, optamos por viajar no período do Carnaval alguns dias antes e retornar alguns dias depois. Fizemos inúmeras viagens, cada uma com um sentido e carinho especial. França, Rússia, China, República Tcheca, Holanda, Espanha, Itália, Portugal, Mônaco, Alemanha, Suíça, sempre em todas retornando via Paris. Porém a Turquia, em fevereiro de 2014, teve um sentido especial: fazer o voo de balão na Cappadocia que nos coloca em um momento único com a natureza, rasgando o céu azul de Ferragamo, sentindo uma paz única e confirmando a existência do Criador. Além do ‘bateau mouche’ pelo Mar de Marmara, no Estreito de Bósforo, as mesquitas, o Gran Bazar com as tendas de joias, corais, turquesas e as especiarias do mundo todo, a Igreja de Santa Sofia e o show dos Dervixes Rodopiantes, que vimos em um restaurante. Ficamos em Istambul no Hotel Tulip Kayseri e na Cappadocia, no Cave Resort, que comumente chamamos de Caverna. Em julho, há 14 anos vamos a Maastricht, na Holanda, para assistir ao concerto do André Rieu, interrompido em 2020 por conta desta comoção mundial, que tanto nos entristece. Na próxima viagem, temos vontade de ir ao Japão, talvez ano que vem. Esperamos que depois de tudo isso possamos ter um mundo melhor, mais humano e o retorno das nossas vidas com as nossas rotinas de saúde, alegrias e paz.

Com Luiz, a Mesquita Azul ao fundo, e a medalha que ganhamos pelo passeio de balão

Sergio Carvalhal, empresário, dono da Rajasthan

Desde os meus dois anos viajo, quase ininterruptamente, por esse mundo afora. Primeiro, meu pai militar foi transferido para os Estados Unidos. Depois, ele se reformou e fundou a Agência de Viagens Chanteclair, que se tornou a primeira do País. Era realmente para eu sair conhecendo o máximo de novas culturas e da diversidade do nosso planeta! Acho que estava marcado no meu DNA. O meu fascínio pelo Oriente e pela cultura oriental surgiu quando, em 1971, fui ao Japão, China e Tailândia pela primeira vez. Foi uma odisseia incrível. Convite da Panam, Boeing 707, via NY e Fairbanks! Cinquenta horas de viagem. Mas voltaríamos pelo voo inaugural do 747 para Los Angeles. Posso dizer que essa foi a mais incrível aventura das minhas viagens. Mais particularmente, quando cheguei a Bangcoc percebi que era o lugar de minha preferência. O templo da Montanha Dourada, o Buda de esmeralda no palácio real, o Buda deitado, os mercados de barco no rio Chao Phraya, PatPong, o hotel Mandarin Oriental, considerado um dos mais elegantes e melhores do mundo e, claro, as ilhas e cidades paradisíacas, como Phuket. Restaurantes maravilhosos. No Mandarin Oriental, o Varanda, que é fantástico. O Nahm também é fabuloso e com preços hiper acessíveis. O famoso omelete de caranguejo da Raan Jai Fai, entre outras delícias como a sopa de espinafre e a Tom Yam Kum, sopa de camarão super apimentada… É um street restaurant reconhecido pelo Michelin. Imperdível! Melhor fazer reserva por que é lotado.

Meu fascínio pelo Oriente e uma das peças que tenho desse lugar único que é Bangcoc, e muito bem reflete toda minha admiração e amor pela Tailândia

Sandra Naslausky, embaixatriz

Não foi somente uma viagem, foi uma parte importante da minha vida, que me impactou muito. Foram os três anos em  que vivi na Bolívia. Por que é uma cultura altiplana completamente diferente da nossa, com características próprias, a 4 mil metros de altura. A natureza, as pessoas, a formação histórica foram e são distintas da nossa, mas nem por isso menos interessantes para um observador curioso. Tudo o que vi e aprendi, tal como o Serro Rico de Potosí, o Lago Titicaca – cruzando o lago encontramos a cidade de Copacabana, onde há uma igreja belíssima -, o Salar do Uyuni, imenso depósito de sal indicativo que ali naquela altura já houve, num passado remoto, um braço do mar, e a rica vegetação da região amazônica dos Yungas. Nos Yungas, encontra-se uma extraordinária concentração de flora e de fauna que merece ser vista e conhecida. A próxima viagem? Quando a pandemia permitir, gostaria de voltar à Índia.

Os picos nevados e um dos livros que a Bolívia me inspirou a escrever

Vera Alves

A melhor viagem? Sempre a última, porque é a grande curiosidade do momento! Voltar a lugar já conhecido, a não ser que seja Paris (sempre!), não causa grande expectativa. Gosto de lugares exóticos como o Egito, com seu misticismo de Abu Simbel, a Jordânia, com Petra, seu “tesouro” e os beduínos oferecendo artesanato local, Dubai, com sua ousadia e luxo inimagináveis, a Polinésia Francesa, com Bora Bora e o Monte Otemanu ao fundo, água cristalina azul esverdeada, flores, tatuagem e pérolas negras… Enfim, agora pensar neste assunto é somente um sonho impossível do qual desejo acordar.

Em Bora Bora, no Taiti, e em Pedra, na Jordânia

Sérgio Costa e Silva, produtor cultural e fundador do Música no Museu

Fiz 75 anos em março 2020 e viajo há mais de 50. Conheço o Brasil de norte a sul, leste a oeste e no exterior, muitas cidades de países de todos os continentes. No circuito Elizabeth Arden, França/Inglaterra, Paris/Londres muitas vezes mas também no seu interior, passando pela Bélgica, Holanda, Suíça e Itália, e a linda Grécia e suas ilhas. Na Alemanha e na Áustria algumas vezes, com concertos do Música no Museu, ampliando para Praga e Budapeste. Portugal é um capítulo a parte, de norte a sul várias vezes, a primeira na década de 80 quando meu primo Alberto da Costa e Silva era embaixador. Em Coimbra, em 2015, o Música no Museu participou das comemorações dos seus 725 e agora, em 2020, dos seus 730 anos. Ainda no roteiro do Música no Museu, Rússia, Austrália, Índia, Vietnam com o concerto comemorativo dos 25 anos de relações Brasil-Vietnam, conhecendo Hanoi e Ho Chi Minh e esticando no Camboja. Na Africa, Marrocos, com o concerto na Biblioteca Nacional do Marrocos. Nas Américas, Argentina, Chile, Colômbia. Já em 2019, o Líbano com sua história. Mas minha viagem inesquecível foi ao Egito, Israel, Jordânia com toda a família, tendo o cunhado Luiz Paulo Horta, posteriormente imortal da Academia Brasileira de Letras, como guia voluntário especial e destilando todo o seu conhecimento no Cairo, Luxor, Assuã, Vale dos Reis, Sakara, Mar Morto, Tel Aviv, Cesarea, Nazaré, Jerusalém, Muro das Lamentações, Monte das Oliveiras, Via Sacra e os templos além da inesquecível Petra.

Com Ignez, recebendo em Lisboa o prêmio Excelência em Cultura

Cintia Tenório

A bordo do Seabourn cruzamos o mar Báltico passando por maravilhosas cidades até o ápice – São Petersburgo! A encantadora cidade dos czares russos chama a atenção por sua história. Os monumentos e museus conservadíssimos, como o Peterhof, o lindíssimo Hermitage, as catedrais ortodoxas fantásticas fazem com que a viagem se torne inesquecível! Os russos acolhedores com sua simplicidade rústica… Tudo vale a pena conferir! Viajar pela Suíça de trem também é espetacular. Ao chegarmos a Lucerna, precisamente ao ver o lago, a emoção tomou conta de mim. O dia estava ensolarado, ao fundo se avistava o Monte Pilatus com seus picos nevados, os cisnes flutuando nas plácidas águas… Transportou-me ao Éden. Chorei. Lindo demais! Estávamos programando uma viagem para a Sicília, tudo já estudado, com roteiro espetacular. Voltaríamos a Taormina que conhecemos por ocasião de um cruzeiro no Celebrity. Desta vez, iríamos de carro partindo de Nápoles. Fomos surpreendidos pela pandemia. Os planos foram adiados sine die. Esperamos, ainda poder realizá-la.

Ao fundo, a famosa ponte de madeira de Lucerna, na Suíça, e o palácio Peterhof, em São Petersbugo

Cristina Aboim

Minha viagem inesquecível aconteceu em julho de 1995. Eu e Claudio planejamos com antecedência e levamos os filhos para um passeio pela Disney, com direito a uma esticada em um cruzeiro de navio, na época o luxuoso Norway. Juntamos um grupo de 10 casais de amigos, a maioria com dois filhos, sendo quase todos da mesma idade; meus filhos gêmeos, na época, com 11 anos. Foi a primeira vez que saí do País com os filhos depois da separação. Para mim, muita responsabilidade, pois estava separada há pouco tempo, tendo conseguido autorização para isso. Felizmente, deu tudo certo e passamos dias maravilhosos na Disney. No último dia em Orlando, Claudio chegou para fazermos juntos o cruzeiro e curtirmos os demais dias de viagem. Partimos para Miami e embarcamos no Norway, indo em direção ao Caribe. Foram sete dias inesquecíveis, todas as noites festas maravilhosas. Voltamos a Miami para passar alguns dias e alugamos um carro para termos mais liberdade de locomoção. E veio a notícia de que um furacão estava vindo em direção à cidade – foi uma experiência que jamais quero passar de novo. Resolvemos então sair de Miami e voltar para Orlando, mas o furacão mudou de direção e foi justamente para Orlando. Disseram que passaria às quatro da manhã e foi justamente o que aconteceu, um pouco mais brando, porém ainda muito violento. A dificuldade para falar com o Brasil, a corrida às farmácias e supermercados… Não foi fácil, mas acabou tudo certo e foi muito importante para mim, para Claudio e as crianças esta viagem. Já fizemos muitas outras, mas esta foi maravilhosa e inesquecível.

Festa do Comandante, no Norway –  Lucas, Laura, eu e Claudio. E os cães, réplicas compradas no Vizcaya Museum and Gardens, em Miami