Sylvia de Castro

Meu Amor Especial, por Sylvia de Castro

Colaboração: Amaro Leandro

Mães, o que dizer sobre elas? Que nos deram a vida, que são o nosso céu na terra, que tudo o que precisamos nesse momento difícil e em todos os outros é seu colo, seu amor, seu apoio, seu incentivo? Que nos ensinaram a crescer e a ser, que são nosso exemplo e nossa paixão? Mãe é tão imenso que a gente fica sem palavras. Que sejam felizes todos os seus dias!

Nossa Senhora,

Nossa mãe do céu,

Rogai por nós!

Ela é a Mãe das Mães. Para ela, nossa homenagem na história de devoção de três de seus filhos.

Clara Magalhães – “Eu entreguei a minha vida a Nossa Senhora. A começar pelo meu nome, Clara Maria Rita. Clara, porque minha mãe queria que eu fosse uma luz;  Maria, como todas as sete mulheres, filhas dos meus pais; e Rita, porque meu parto foi difícil e eu nasci no dia dedicado a Santa Rita. Dei o mesmo nome para minha filha, Chiara Maria Rita. Minha mãe é Maria Aparecida, daí Marici, e ela sempre nos disse: ‘mais do que eu sou mãe, tem uma mãe no céu para interceder por vocês onde estiverem’. Desde pequena tive muito amor por Nossa Senhora, e esse amor, já casada, aumentou mais ainda, especialmente depois da queda de Thomas. Nos momentos difíceis, venci e comemorei com ela. Na porta da minha loja, que eu digo que não é minha, é dela, por que foi com a intercessão dela que consegui, tem pintado o seu retrato. As músicas que mais gosto de cantar são as dela… Não rezo o terço, rezo o rosário todos os dias por agradecimento a uma grande graça que alcancei. Foi um pacto que fiz com ela. Como Jesus a seu pedido transformou água em vinho nas bodas de Canaã, ela transforma situações e momentos difíceis como os que estamos vivendo agora. Ela é uma só, mas dependendo do momento que você passa, ela aparece de uma forma… Desatadora dos Nós, das Graças, Auxiliadora, das Dores… Qualquer que seja seu nome, a mãe das mães está sempre ao nosso lado.” 

Nossa Senhora das Graças e Clara Magalhãe

Ísis Penido “O sentimento religioso, a fé e a devoção a Nossa Senhora são marcas de família. Aprendi com meus pais, a quem muito agradeço e procuro imitar. A religiosidade é uma característica de Minas Gerais, onde nasci e tenho grande orgulho. Construir uma capela para Nossa Mãe sempre foi um sonho e todos diziam: ‘Sonho de menina de colégio de freiras’… Os anos se passaram, a vida sempre me colocou a serviço do próximo e da Igreja, o que me proporcionou e continua proporcionando grandes alegrias, com Nossa Senhora presente nos momentos difíceis e nos felizes também. Um amparo permanente! Senhora das Graças, Aparecida, Guadalupe,  Fátima, Desatadora dos Nós… muita proteção! Agradeço ao padre Ricardo Whyte, pároco de Búzios que, em um domingo após a missa na Igreja de Santa Rita, me perguntou se eu gostaria de construir uma capela no terreno da Igreja. Senti que Ela gostaria e ali eu realizaria, como realizei, meu sonho e o Dela. A capela foi inaugurada em 8 de setembro de 2001 e, desde então, Búzios pertence ao roteiro turístico religioso da região, tantos são os peregrinos que visitam a capela, que possui obras de arte doadas por artistas famosos como Martinolli, Sá Peixoto, Mario Borriello, Hildebrando Lima, Santos Sobrinho. Não deixaria de lembrar da querida Lucy Sá Peixoto, que foi a curadora e doou uma escultura de seu marido, o escultor José de Sá Peixoto. Hoje, 19 anos depois, a capela continua linda, visitada por milhões de peregrinos e os ex-votos nas paredes são tantos, que falam mais do que as palavras.”

Nossa Senhora Desatadora dos Nós e Ísis Penido

Padre Omar – “Minha devoção a Nossa Senhora Aparecida é muito forte. Fui ordenado padre no dia 12 de outubro de 2004. Tenho essa ligação espiritual muito estreita com a Santíssima Virgem. Igualmente sou muito apegado a Nossa Senhora de Fátima por meio de minha mãe, que é devotíssima. Fomos juntos a Fátima e lá tive a oportunidade de celebrar uma missa em Ação de Graças por minha mãe, no dia de seu aniversário, algo marcante, emocionante. Tenho também uma ligação estreita com Nossa Senhora de Nazaré. Aqui no Rio, coordeno o mini Círio de Nazaré, a visita da imagem peregrina vinda do Pará, há mais de 10 anos. Em meu DVD ‘Samba de Fé’, gravei o consagrado samba em homenagem à Virgem de Nazaré”.

Padre Omar e sua mãe Marlene Raposo com Nossa Senhora de Fátima ao fundo

Minha Mãe: ensina-me a viver!

Mais Influentes declaradamente apaixonados pelas suas mães responderam três perguntas básicas sobre elas: qual a palavra que melhor as define, a melhor lembrança deles com elas e o maior ensinamento que receberam delas.

Heckel e Cleuba Verri 

Heckel Verri – “Palavra que melhor define minha mãe – Amor. Melhor lembrança – todos os momentos juntos. Lição de vida – muitas. Destaco a sua enorme capacidade e coragem de se reinventar e aceitar o novo. Somos extremamente unidos.”

Lucia e Roberta Fonseca

Roberta Fonseca – “Três palavras definem minha mãe – Compreensão, Sensatez e Amizade. Minha melhor lembrança foi quando pude finalmente levá-la para casa, totalmente fora de perigo, após 12 dias de internação. A maior lição de vida que ela me passa é eu precisar chegar ao ponto de maturidade, em que dê importância ao que de verdade importa para meu crescimento. E que não podemos controlar praticamente nada do que acontece conosco, mesmo sendo possuidores do livre arbítrio. A vida é uma mescla de destino com decisões pessoais.”
Pawlova e Moacyr Arcoverde

Moacyr Arcoverde – “As palavras que melhor definem mamãe – Personalidade forte e Amiga para o que der e vier. A melhor lembrança, ela me levando de João Pessoa para Recife, toda semana, para eu fazer tratamento de asma na clínica do professor Ângelo Rizzo. Todos diziam que asma não tinha cura e ela acreditou que conseguiria. Não fosse mamãe, hoje eu teria mais um percentual do grupo de risco para essa pandemia. A melhor lição de vida, ela dizer: ‘faça o bem sem olhar a quem’. E, festeira como meu pai: ‘Festeje muito a vida. Faça festas. Abra as portas de sua casa para receber os amigos’.”
Adelinha e Cecília Saboia de Azevedo

Cecília Saboia de Azevedo – “A palavra que define minha mãe – Amor. Melhor lembrança, meu vestido de 15 anos confeccionado por ela, que levou seis meses para ficar pronto e gastou 45 metros de tecido. E ainda está perfeito. Melhor ensinamento: o que Jesus disse quando foi lavar os pés dos apóstolos: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
Sonia Noronha e Andréa Tupinambá

Andréa Tupinambá – “A palavra que melhor define minha mãe é Justiça. Ela é sempre muito justa nas suas atitudes e decisões. Uma ótima lembrança foi uma viagem que fizemos juntas para Nova York. Andamos tanto pela cidade que só 10 horas depois nos demos conta que não tínhamos comido nada. A maior lição é que devemos perseverar e buscar nossos sonhos, que no fim tudo dá certo”. 
Nialva Rodrigues da Silva e Rosana Rodrigues, a Fofy Luz 

Fofy Luz – “Amor incondicional define minha mãe. Melhor lembrança, todas as viagens que faço com ela. Melhor lição de vida, quando me levou em orfanatos para praticar a caridade.”
Clotilde e Fabio Cuiabano

Fábio Cuiabano – “A sua palavra é Bondade. A melhor lembrança é de um show do Frank Sinatra, que assistimos juntos no Radio City Music Hall. A maior lição: ser correto com as pessoas e com a vida.”
Silvia Doria e Renata Fraga

Renata Fraga – “Minha mãe sempre falava: ‘sou uma pessoa Feliz. Adoro minha casa, tenho boas amigas e filhos que tomam muita conta de mim’. Um momento muito feliz nosso foi há quatro anos, no show de aniversário do Roberto Carlos no Allian Park, em São Paulo. Estávamos na área vip e ela, radiante, falava: ‘só mesmo o Rei para servir champagne no show dele!’ Lição que ela me deixou: achar a felicidade nas pequenas coisas. É por isso que sempre falo #soufelizassim.”