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Sylvia de Castro

Colaboração: Amaro Leandro

O Museu do Ipiranga, o mais antigo e mas importante museu da cidade de São Paulo, construído em local próximo ao riacho do Ipiranga onde, em 7 de setembro de 1822  Dom Pedro I rompeu definitivamente os laços do Brasil com Portugal, e inaugurado em 7 de setembro de 1895, está fechado desde 2013 por problemas estruturais. Deve ser reaberto ao público em 7 de setembro de 2022, para comemorar o Bicentenário na nossa Independência. Sobre a importância do museu, as suas obras e a previsão de reabertura, a Mais Influente ouviu a museóloga e historiadora  Vera Lucia Bottrel Tostes, que dirigiu o Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro por 20 anos e atualmente dirige o Museu do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, além de presidir o Conselho Empresarial de Cultura da ACRJ.   

“O Museu do Ipiranga mantém viva a memória da data em que o Brasil se tornou independente e está vinculado à Universidade de São Paulo (USP). O conjunto arquitetônico faz parte do Parque da Independência. Um projeto arquitetado desde 1823, por membros do governo da Província de São Paulo para reverenciar a data da Independência, só foi inaugurado em 7 de setembro de 1895. Somente em 1885 teve início a obra do monumento com 123 metros de comprimento por 16 metros de profundidade, concluída em 1890. Em 1922, para o centenário da Independência, o museu foi acrescido de elementos decorativos no seu interior e de novas coleções. Conta com um acervo de aproximadamente 125 mil itens entre objetos dos séculos XVII a XX, representativos da história da sociedade brasileira e da cidade de São Paulo.

Uma das mais conhecidas obras da coleção, e a mais valiosa, é a famosa pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo. Após a constatação de problemas estruturais na edificação, em 2013, o museu foi fechado. A diretoria criou, para acompanhar a elaboração de um projeto futuro para o museu, um Conselho formado de representantes da sociedade civil, professores, museólogos e pesquisadores. Nessa ocasião, fui convidada a fazer parte do Conselho ao qual pertenço até hoje. O órgão tem como objetivo conhecer, opinar e apoiar as iniciativas da direção. Um período rico de experiências que me foi dada a honra de participar, desde o início das iniciativas para o processo da restauração e da comissão para a escolha do projeto arquitetônico para restauração do edifício.
Após anos de debates e de muito esforço, a direção da heroica professora Solange Ferraz de Lima conseguiu os recursos para o início das obras em 2019. O projeto total custará R$ 139.110, patrocinados por diversas empresas e bancos através das Leis de Incentivo à Cultura, tanto no âmbito nacional como estadual. A previsão é que seja inaugurado e aberto ao público em 7 de setembro de 2022, constituindo a maior celebração do Bicentenário na nossa Independência.”

Vera Tostes, foto de Antonio Guerreiro
Museu do Ipiranga
Grito do Ipiranga

A princesa enfermeira

A princesa Sofia da Suécia vai trabalhar em um hospital em Estocolmo no auxílio ao combate do coronavírus. Para isto, fez curso de três dias no Sophiahemmet, hospital particular do qual ela é presidente de honra. Seu trabalho será a desinfecção de equipamentos médicos e instalações para que os profissionais da saúde possam se dedicar exclusivamente aos doentes. Sofia é casada com o príncipe Carlos Filipe, herdeiro do trono sueco e filho da rainha Silvia que, todos sabem, é filha de uma brasileira. Belo exemplo!

Princesa Sofia

História de Arte

Luiz Aquila da Rocha Miranda, pintor, desenhista, gravador e professor brasileiro conhecido  por seu papel de orientador artístico da Geração 80, quando era professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, agora dá aulas na Faculdade de Arquitetura da UCP. Ele e a também professora Erika Machado organizaram visita guiada dos seus alunos à Casa da Ipiranga, em Petrópolis, que pertenceu à família Rocha Miranda. A casa, também conhecida como a Casa dos Sete Erros por seu lado esquerdo ser diferente do direito, foi a primeira a receber luz elétrica em Petrópolis, tem 200 painéis pintados por Carl Schaffer e jardins de Glaziou, que assinou os da Quinta da Boa Vista e do Museu Imperial. 

Professores e alunos
A última pintura de Luís Áquila – Lilia e os revelinhos

Mascarados

Eles estão aqui para lembrar a vocês: fiquem em casa, mas se saírem, usem máscara. Para proteger os outros e a si mesmos. O desenho é para verem como é importante entrar para o bloco dos mascarados.

Isabella Bourrus
Maninha e Leleco Barbosa 
Vera Loyola
Use máscara!