Gloria e Daniel não se desgrudam. São literalmente unha e carne, criatura e criador. Ela é Gloria Groove, artista versátil, que canta, compõe, atua e dubla, numa carreira ascendente desde o lançamento de seu primeiro trabalho quando criou a drag queen, em meados de 2016. Ele é Daniel Garcia Felicione Napoleão, que iniciou carreira em 2002, com 7 anos, no grupo Galera do Balão (versão renovada da Turma do Balão Mágico, sucesso nos anos 1980), com participação em dois álbuns. Aos 11 anos, depois de ser finalista entre os “Jovens Talentos”, no “Programa Raul Gil” (na época, exibido pela Band), foi convidado para atuar na novela “Bicho do Mato” (Record), ao lado de ninguém menos que Beatriz Segall. Daí em diante, só progrediu e brilhou. Há alguns anos, o artista contou que quando jovem, se sentia diferente de outros; per cebia que não era igual a seus primos e primas. Não via nada de errado em si mesmo, mas sentia estranheza em algumas situações em relação ao gênero. Tempos depois descobriu-se como uma pessoa não binária. Hoje, aos 30 anos, no auge do sucesso, como atriz Gloria Groove acaba de atuar em São Paulo, como convidada para algumas sessões na versão brasileira do musical “Wicked”. Como cantora, além dos muitos shows na sempre concorrida agenda, prepara-se para subir ao palco do festival The Town, em Interlagos, também em São Paulo, em única apresentação na noite de 13 de setembro. É ou não é a glória?
