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Aquele papo de padrão imposto pela sociedade não é balela. Prova disso é a nova pesquisa realizada pelo Comitê Global de Estudos sobre a Beleza, que foi feita em sete países diferentes com 4 mil mulheres e 2.800 jovens sobre autoestima, padrões de beleza impostos pela sociedade e aparência como fonte de felicidade.

No Brasil, o estudo foi coordenado pela Dra. Joana de Novaes, da PUC-RJ e divulgado pela DOVE e constatou o problema. Das mulheres entrevistadas, 8 em 10 admitiram que não compareceram a um compromisso social por não estarem bem com a aparência. O motivo para essa exclusão também foi apontado por elas, sendo o mais citado, por 76%, a imprensa e a publicidade, bem como programas de entretenimento.

. Confira o resultado:

  • 66% das brasileiras concordam que é crítico manter os padrões de beleza na sociedade atual.
  • 7 em 10 acreditam que mulheres que atendem a um determinado padrão de beleza possuem mais oportunidades.
  • 71% se sentem pressionadas a serem perfeitas em tudo o que fazem.
  • 56% das mulheres admitem que estão satisfeitas com sua aparência no espelho.
  • 83% sentem que sua autoconfiança seria maior se estivessem contentes com sua aparência.
  • 91% das brasileiras sentem que há muita ênfase colocada na beleza como fonte de felicidade.
  • 8 em 10 admitiram que não compareceram a um compromisso social por não se sentirem bem com a sua aparência.
  • 76% das mulheres acreditam que a mídia estabelece um padrão de beleza impossível de ser alcançado.