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MANUAL

Toda mulher com vida sexual ativa deve consultar o ginecologista, no mínimo, uma vez por ano. Para melhor avaliação, há uma série de exames que precisam ser feitos para complementar a observação clínica em consultório. Os principais pedidos de exame de rotina são o de sangue, Papanicolau, o ultrassom transvaginal, de mama, colposcopia e mamografia. “Os exames de rotina laboratoriais envolvem hemograma completo para checar anemia, com avaliações hormonais, tireoideanas, de diabetes, colesterol, ácido úrico e vitamina B12. Ainda, há os exames de imagem para analisar útero, ovários e mamas, com o intuito de descartar cistos e nódulos”, explica a ginecologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Maria Rita Curty.

A profissional ressalta ainda a importância de realizar o Papanicolau, exame microscópio que coleta uma amostra de células da região da entrada do útero a partir da raspagem com uma espátula especial. “A importância de realizar o Papanicolau rotineiramente é detectar ainda no início o câncer de colo de útero, além de outras doenças infecciosas, como clamídia, gonorreia, candidíase e HPV”, alerta Dra. Maria Rita.

Outro importante exame feminino é a mamografia. Este é fundamental para prevenção do câncer de mama e deve ser realizado a partir dos 40 anos de idade, se não houver histórico da doença na família.

Quanto aos desconfortos que os exames de rotina podem gerar, a ginecologista ressalta que só é comum na colposcopia com biópsia ou na vulvoscopia, e na mamografia. “Na colposcopia e vulvoscopia, jogamos ácido acético na região vulvovaginal, o que pode ocasionar prurido e irritabilidade. A biópsia pode gerar cólicas pélvicas. Já a mamografia leva a um incômodo temporário devido à pressão da máquina que realiza o procedimento”, finaliza.