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FAMOSOS


O Miguel de Velho Chico fala da experiência de interpretar Roberto Carlos no cinema: “Foi inesquecível”. 

Como foi o seu primeiro contato com a arte? Quando percebeu que ser ator seria realmente uma profissão?

Foi por acaso, em um espetáculo de classe, na escola, um texto feito pelos alunos sobre a vida do Cazuza. Pedi pra ser o próprio, subi no palco e nunca mais desci. Me apaixonei pela possibilidade de dar vida a outro alguém e de provocar as mais diversas reações no público.

 

Os seus papéis na televisão foram de destaque, especialmente em Verdades Secretas e em Velho Chico. Como você faz um balanço da sua carreira até hoje?

Sempre procuro aproveitar ao máximo cada oportunidade que tenho. Me dedico e me entrego integralmente. E a cada trabalho vou somando aprendizados, experiências, vou amadurecendo como artista e como homem.

 

Em Verdades Secretas, o seu papel, Gui, ganhou o público. Para você, como foi participar dessa produção de tanto sucesso? A repercussão do público o surpreendeu?

Foi um dos trabalhos mais especiais que já fiz. Uma temática que eu desconhecia e com uma abordagem única, uma equipe artística genial, grandes amigos e muita bagagem. Foi uma alegria pra todos nós.

 

Verdades Secretas foi uma novela com cenas bem quentes. Dar vida a esses momentos foi algo difícil? Você encara a nudez tranquilamente?

Estou sempre a serviço do personagem. Tendo coerência com ele, vale tudo. Fora isso, tivemos uma boa preparação, inclusive pra essas cenas. Todos tínhamos uma relação de muito respeito e confiança.

 

Os resumos da novela feitos pelo Hugo Gloss deram ao seu personagem em Verdades Secretas um apelido, Fiuk Cover. Como recebeu essa comparação? Alguém já tinha visto essa semelhança antes?

Eram divertidíssimos os resumos, a gente adorava! Acho que a relação com o Fiuk foi por conta da minha caracterização para aquele personagem. Nunca mais ninguém associou.

 

O seu atual papel, na Novela Velho Chico, é idealista e tem desejo de mudança. Você se identifica com o personagem?

Sim, principalmente na defesa de suas causas através do diálogo e sem radicalismo. Miguel quer um mundo melhor, um desejo meu também.

 

Como foi a preparação para viver o Miguel? Foi muito diferente dos outros personagens?

A preparação foi intensa, muito trabalho. Desde aulas de francês e prosódia até equitação e trabalhos em grupo. Foi muito importante. E tenho dado sorte por ter tido ótimas preparações nos últimos trabalhos.

 

A questão estética em algum momento o preocupou?

Eu adoro compor meus personagens, inclusive a caracterização, a parte física deles. Acredito que com o Miguel atingimos o que o personagem pedia: semelhança com Santo jovem e despojamento pelos anos vividos na França.

 

Você vai interpretar Roberto Carlos no cinema. A responsabilidade de ser o Rei nas telas o intimidou no começo? Como foi essa experiência?

Foi inesquecível. Sou fã do Roberto e o interpretei pela segunda vez, anteriormente no teatro, em Chacrinha – O Musical. No filme, pude me aprofundar mais e desenvolver o personagem com maior riqueza de detalhes.

 

Cinema é algo que pretende explorar mais em sua carreira?

Já rodei dois longas e foram experiências incríveis. Antes de Minha Fama de Mau, fiz Garoto, do Julio Bressane, com a Marjorie Estiano. Pretendo não parar mais de fazer cinema, sou apaixonado!