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Miriam Freitas

Por: Miriam Freitas

Carioca radicado em São Paulo, tem mais de 20 anos de experiência na TV e já passou pela Cultura, ESPN, SBT, Band, Gazeta e Esporte Interativo.

Contratado pelo Grupo Globo em janeiro de 2019, Rodrigo já participou do programa algumas vezes, sempre como comentarista. Apresentar o “Troca de Passes” não é totalmente uma novidade. Também encontra tempo para música na sua vida. Está há mais de 12 anos na estrada com a Soundtrackers, banda que toca trilhas de filmes de cinema.

A ideia de montar uma banda para tocar o melhor da música pop no cinema surgiu em meados dos anos 90, quando Rodrigo – idealizador do grupo – ganhou de presente um CD com versões  instrumentais de trilhas famosas dos anos 80 que   emplacaram nas paradas muito por conta do sucesso dos respectivos filmes.

Quando você descobriu o talento pra música?

Sou ligado em música desde muito jovem, com 6 ou 7 anos… Aos 13, comecei a aprender violão; aos 15, montei a primeira banda e não parei mais… A banda atual, The Soundtrackers, tem 12 anos de estrada já. Na verdade eu queria aprender piano ou bateria, mas não cabiam no quarto… Aí acabei escolhendo o violão e cá estamos falando disso; é meu companheiro de todas as horas.

Por que o rock? E em especial bandas como Pink Floyd formada nos anos 60?

Um tio meu, Luiz Augusto, cantava na noite e me influenciou muito, emprestou toda a discografia dos Beatles… Fora que cresci nos anos 1980, o rock mandava nas rádios: Blitz, Barão, Paralamas, e a guitarra também acaba levando a gente pro rock… Ainda bem!

Você escreveu sobre a Blitz, “As Aventuras da Blitz”. Foi uma referência também pra você? Fale um pouco dos seus livros.

Tenho  quatro  publicados: a  biografia da Blitz, um almanaque de trilhas de  cinema e dois guias de viagem. A Blitz foi a primeira banda que gostei na vida, foi também meu primeiro show ao vivo. Na faculdade de Jornalismo fiz uma entrevista com Evandro & cia e acabei ficando amigo da rapaziada. Daí, quando  as biografias de bandas de rock começaram a pintar nos anos 2000, resolvi escrever a da Blitz, lançada em 2009.

Europa: qual o país que mais gosta e recomenda?

Como escrevi sobre Londres e Paris, de cara recomendo Inglaterra e França, mas adoro várias cidades européias: Amsterdã,  Berlim, Porto, Lisboa, Bruxelas… e faço tudo de trem. Recomendo!

Seu trabalho como Jornalista, inclusive no “Troca de Passes”, muitas vezes pode te deixar em uma saia justa, como aconteceu há pouco tempo. Como você lida com isso?

Saia justa é do jogo, em programa ao vivo tudo pode acontecer, o lance é ter jogo  de cintura e manter a elegância… Normalmente, o ‘Troca’ entra depois dos jogos,  mas nessa fase temos recebido muitos convidados remotamente, por conta do isolamento social.

Quarentena: o que tem te ensinado? O que tem feito?

Sou filho único, moro sozinho há quase 20 anos e, como disse anteriormente, o instrumento é uma ótima companhia nessas horas. Fiz muitas parcerias musicais no Instagram, tô lendo alguns livros e vendo muitos filmes, fora que vou à TV duas vezes na semana… No mais, este momento pelo qual estamos passando ensina  que precisamos  ser humildes, solidários e, principalmente, pacientes. O que não tem remédio (ainda), remediado está. Fiquem em casa até quando for necessário. 

@mifreitas.oficial – Instagram