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carnaval

(Crédito: Paulo Portilho / Riotur) 

Capitã do corpo de bombeiros, estudante de direito e rainha de bateria. Pode parecer inusitado, mas estes papéis cabem muito bem para Flavia Lyra, apaixonada pela Imperatriz Leopoldinense.  Flavia Lyra tem samba no pé, é da comunidade e apaixonada pela escola.

Antes de começar a desfilar pela escola, até 2014, Flavia trabalhava durante os desfiles da Sapucaí. Desde então, pode realizar o seu sonho e brilha no carnaval carioca. “É uma emoção indescritível e uma responsabilidade muito grande. Mais do que estar à frente de uma escola de um grupo especial do porte da Imperatriz, é a minha escola do coração. Existe realmente uma identificação do que estou fazendo”.

Desde a edição passada, Flavia mostra todo o seu gingado como rainha. “Foi pra mim uma grande surpresa. Não imaginei que essa tradição fosse quebrada. Achei que outra rainha famosa assumiria este posto. Quando surgiram alguns rumores de que seria alguém da comunidade não imaginei que fosse verdade e que, muito menos, estava sendo observada e que seria eu. O convite veio direto do presidente. Sempre estive presente nos ensaios. Eu ia para a escola mais pra brincar e descontrair, é um ambiente muito agradável. Recebi o convite com muita alegria”.

Sobre os minutos antes do desfile, Lyra fica bastante concentrada. “Antes de começar a desfilar, quando estou em deslocamento para a Sapucaí, costumo falar pouco porque geralmente estou pensando bastante. Tenho mania de fazer um planejamento mental de tudo o que vai acontecer. Penso no desfile como um tudo. É muito comum me verem antes do desfile não falando com muitas pessoas, fico mais quietinha”.

As expectativas de Flavia para este carnaval é a melhor possível. “Acredito que a escola vai se sair muito bem. Nós que estamos juntos, acompanhando o trabalho que está sendo realizado, vemos o comprometimento e seriedade de toda a escola, contando que nada dê errado. Neste ano,  o enredo (Quem nunca… Que atire a primeira pedra!) é  um pouco diferente do que os carnavais da Imperatriz costuma abordar – uma crítica social, mas feita de forma leve, divertida”.