O influenciador Douglas Rocha dá dicas de como fazer boas compras e de quebra, ainda preservar o meio ambiente
Os brechós estão em alta. Porém, mais que uma questão de preços baixos, esse tipo de consumo também está relacionado a um novo comportamento de consumo. O influenciador Douglas Rocha explica que a busca por soluções ambientais é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da procura por esses locais.
“Não existe problemas em usar uma peça que já foi de outra pessoa, na verdade é até ambientalmente correto que isso aconteça, pois contribui, por exemplo na redução de água, produtos químicos e energia, essenciais para as fabricações em larga escala.”
O influenciador explica que diferente das fast fashions, os brechós oferecem um exercício de reflexão e pensamento em torno do vestuario, sendo esse o diferencial para encontrar boas peças.”Nesses locais não existem várias opções de tamanhos e modelos, as roupas costumam ser únicas, por isso é importante sabre reconhecer o potencial escondido em cada peça”. E para os que não consegue ir até os brechós, também existem as opções online. “A vantagem do preço baixo é a mesma, sem contar que aos que se incomodam com a poeira das roupas, é uma mão na roda. Além disso, a internet têm uma visibilidade bem grande, o que é bom para os vendedores também”.
Paciência
Segundo
Douglas, a premissa básica para fazer boas compras em brechós é a
paciência. Caso decida sair a procura de boas peças, reserve um dia
inteiro para garimpar. “É preciso estar atento ao que está comprando
para não levar nada com defeito, deixar passar alguma blusinha
interessante, ou no pior dos cenários, correr o risco de escolher algo
que não vá usar depois”.
Durante as compras, separe todas as peças que enxergar potencial para não correr o risco de perdê-la para outra pessoa. “É apenas após essa pré-seleção que deve-se partir para uma triagem, que na maioria dos casos, é uma análise mais detalhada das peças”, conta.
Reflexão
Douglas orienta que
durante essa triagem, o consumidor olhe não apenas questões físicas como
manchas, falta de botões ou descosturas. “A grande sacada dos brechós é
uma moda mais consciente, então até mesmo nesses locais é bom avaliar
quais são as peças que mais combinam com o seu estilo e se elas
conversam com as que já possui e casa”, alerta.
Vale um ajuste?
Os
ajuste são bem-vindos. Douglas tranquiliza que caso se apaixone por uma
peças mas detecte que ela possui algum defeito, mandar para um
costureira pode valer a pena. “Mas lembre-se, são ajuste pequenos como
colocar um botão faltando, fazer uma bainha. E tudo isso deve ser
pensado levando em consideração o preço da peça e o preço cobrado pela
costureira”, orienta.
Pagamento
A maioria dos
brechós trabalha apenas com pagamento em dinheiro, então separar um boa
quantia em dinheiro se faz necessário. “Também vale a pechincha,
principalmente porque o preço nesses locais não é tabelado”.
Autoconhecimento
Qual
o seu estilo? Quais são os seu gostos além da tendência fast-fashion?
Diferente das lojas, os brechós oferecem uma gama de estilos distintos e
é um ótimo exercício de autoconhecimento de acordo com Douglas.
“Ficamos automaticamente mais seletivos, e passamos a nos reconectar o
que realmente gostamos e condiz como a personalidade, independente de
tendências. O estilo pessoal prevalece a moda ditada nas passarelas.”