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DIVERSÃO

Disputado na alta temporada, o Rio de Janeiro se destaca como um dos destinos nacionais mais procurados durante o outono. Quem planeja uma visita à cidade nessa época terá a oportunidade de desfrutar de um clima ameno, mais tranquilidade pelas ruas e nos pontos turísticos, além de preços reduzidos em passagens aéreas e hospedagem.

Segundo a Associação de Hotéis do Estado do Rio, os descontos nas tarifas dos hotéis tradicionais e nos hostels podem chegar até 25% entre os meses de março e junho.

E as vantagens de visitar a Cidade Maravilhosa durante o outono não param por aí. Os atrativos culturais e naturais da capital despontam no roteiro do visitante. Em abril, o tradicional samba abre espaço para o Choro, o mais antigo estilo musical brasileiro. Em homenagem aos 120 anos de nascimento do mestre Pixinguinha, lembrado no dia 23. O Rio celebra, o mês do Choro em vários pontos da cidade.

Já no dia 1º de abril, a Feira Rio Antigo, realizada na Lapa sempre no primeiro sábado de cada mês, contará com show gratuito do grupo Choro Novo, com um repertório rico em música brasileira, em versões instrumentais. Ao som do grupo, é possível circular ente os 400 expositores de artesanatos, antiguidades e sebos, selecionando presentes e objetos de coleção.

A Casa do Choro, localizada em um belo sobrado na Rua da Carioca, no Centro Histórico, vai relembrar renomados intérpretes do gênero no espetáculo “Choro Carioca – Música do Brasil”, que conta a história do Choro, seus compositores e fatos marcantes, ilustrados por projeções que retratam as transformações da cidade ao longo dos séculos.

Na Estação Central do Brasil, no dia 23, o Trem do Choro vai reunir, às 9h, músicos locais, que, entre notas e canções, levarão os passageiros até Olaria, bairro onde morou Pixinguinha. Após o desembarque, o Choro toma conta da Praça Ramos Figueira, reduto do saudoso artista. Para participar, basta pagar a passagem do trem e entrar no vagão.

Para quem procura boa gastronomia, a cidade recebe, até o dia 16 de abril, o Restaurante Week, festival gastronômico que abrange mais de 50 restaurantes da cidade, como o asiático Opium, em Ipanema, e o Rio Scenarium, no centro antigo. Nesta edição, o tema “Descoberta de Sabores” vai promover a experimentação de novos temperos, instigando a criatividade dos chefs.

Abril também traz o apetitoso concurso ‘Comida di Buteco’. O evento chega a sua 18ª edição e, pela primeira vez, irá eleger o melhor boteco do país. A iniciativa inédita marca a eleição de um ícone afetivo da cultura nacional. Serão 46 botecos cariocas apresentando criações especiais com preços acessíveis.

Para quem procura boa música, drinks e gastronomia, o Coordenadas Bar, em Botafogo, realiza o projeto “Terça ao Vivo”, com atrações musicais, a partir das 21h. Localizada em um casarão histórico, a casa é um espaço multicultural que, além da rotina de festas e DJs, tem um ambiente propício para o encontro de amigos para um bom papo, bebidas especiais e comidinhas caprichadas.

Para os amantes de cultura, a boa pedida é visitar a exposição “Morro da Favela à Providência de Canudos”, que será realizada no Espaço Cultural BNDES, entre os dias 23 de maio e 14 de junho. A história da cidade se mistura ao fascínio do fotógrafo Maurício Hora pelos fios da memória, resgatando um pouco da Guerra de Canudos, que ocorreu na Bahia. Derrotados, os canudos sobreviventes foram trazidos para o Rio, iniciando a ocupação de um dos ícones da Zona Portuária – o Morro da Providência.

Florestas e cachoeiras

No outono, o ecoturismo entra em cena e divide espaço com as famosas praias cariocas, como as paradisíacas Grumari e Prainha, na Barra da Tijuca, que receberam o Selo Azul de qualidade ambiental.

Com 3.972 hectares, a Floresta da Tijuca, maior floresta urbana do mundo replantada pelo homem, descortina belas cachoeiras e mirantes de tirar o fôlego. O ponto mais alto da floresta fica com o Pico da Tijuca. São 1.022 metros de altitude. Perfeito para quem gosta de caminhadas e aventuras em meio à natureza. No caminho, pontos obrigatórios de parada, como a Cascatinha Taunay, maior queda d´água do parque, com 35 metros de altura; a Capela Mayrink, que abriga réplica dos originais de Cândido Portinari; e a Vista Chinesa, erguida em 1903 em homenagem aos chineses que vieram ao Rio, no século 19, para cultivar o chá, e que hoje é famosa por possuir uma das melhores vistas da cidade.

O morador mais famoso do Parque Nacional da Tijuca, sem dúvida, é o Cristo Redentor. Para chegar até lá, a pé, uma das opções é entrar pelo Parque Lage, conhecido pelo palacete que abriga a Escola de Artes Visuais, e seguir a trilha até a entrada do ponto turístico mais famoso do Brasil. São duas horas de caminhada até a estátua. O ingresso para o Cristo pode ser adquirido na hora. Se, no retorno o cansaço bater, uma boa opção é utilizar o serviço do trenzinho do Corcovado para seguir, com conforto, até o Cosme Velho.

Foto da capa: Fernando Maia Riotur