Ela chegou por aqui de mansinho e foi ganhando espaço, popularidade, apresentando benefícios e, de repente, já é de uso obrigatório nas saídas necessárias em terras da Cidade Maravilhosa! Agora é lei e tem que ser cumprida.
Literalmente “tapando a boca” de todo mundo, e com toda pompa de celebridade, ela já disputa a importância de uma outra prima sua, a máscara dos olhos, aquela usada como acessório de vários bailes black tie, que povoavam os salões de nobres hotéis, principalmente nos carnavais e anteriores aos tempos de pandemia.
De alguns ela tira o ar, causando sensação de ofegância; de outros ela faz doer as orelhas. Umas são fashion, outras básicas, outras tantas adaptadas, algumas de material de sobrevivência para o enfrentamento da pandemia, mas todos são unânimes em entender que o uso é necessário, para evitar a propagação do vírus, por meio de indivíduos contaminados e assintomáticos. Como forma de proteção individual precisaria estar acompanhada de outros paramentos como óculos ou máscara facial para total efetividade.
Há tempos, em outra epidemia – a da gripe espanhola – ela já havia desfilado pelas ruas cariocas e do País, conforme fotos abaixo. E hoje retornam em rostos de amigos, que tanto amamos e por quem zelamos.
O único fato que me intriga, é que algumas grifes de luxo, além de participar de confecção de máscaras para doação, utilizando sua infraestrutura e material, desenvolveram modelos nada baratos e que “dão toda pinta” que o modelito vai despontar na moda Outono/Inverno, mas deve adentrar a moda Primavera/Verão.
Ai, meu Deus! Que venham as queridinhas… Afinal, descumprir a lei dá multa e cadeia!
Rotina na época da gripe espanhola