A fibra presente no abacaxi foi a forma sustentável que Carmen Hijosa, que trabalhava como consultora em uma indústria de couro filipina, encontrou para substituir o couro animal, que encarecia no mercado pela falta de animais para a produção.
A alternativa sustentável ganhou o nome de Piñatex, e é produzida a partir das fibras de celuloses presentes nas folhas da fruta, que comumente são descartadas nas plantações. Por ano, são cerca de 40.000 toneladas de resíduo de abacaxi desperdiçados.
De acordo com a idealizadora, o produto tem facilidade em ser tingido e oferece versatilidade quanto a texturas e estampas. “Nós podemos fazer sapatos, bolsas, cadeiras, sofás, painéis. Ele até pode chegar aos interiores dos carros”, Carmen aponta.