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família

Desenvolver atividades em que os pequenos se colocam no lugar das outros é uma forma de ensinar sobre as diferenças e estimular a empatia

(Crédito: Divulgação)

É importante que desde cedo as crianças aprendam com as diferenças entre as pessoas, com o reconhecimento de suas características pessoais, sejam elas físicas ou de personalidade, e com isso também aprendam a valorizar essa diversidade. É natural para as crianças brincarem  em frente ao espelho, por exemplo, de pentear cabelos, observar os traços físicos que a constituem e constituem seus coleguinhas, o que contribui para a construção da identidade dos pequenos.

Para auxiliar a construção dessa identidade, é recomendável contar histórias dos povos e das diferentes culturas, selecionar livros, brinquedos, jogos, que ampliem o conhecimento sobre essas diferenças e sobre  as práticas das famílias e comunidades, valorizando-as, para a construção de identidades positivas. Exposições turísticas pedindo para as crianças vestirem roupas típicas de vários países ou experimentarem comidas regionais também ajudam a construção da identidade.

Segundo a coordenadora pedagógica do Colégio Champagnat, de Ribeirão Preto (SP), Juliana Christina Rezende de Souza, a infância é um período de intensas construções a partir das relações que a criança estabelece em seu convívio, e já começa a se diferenciar e a construir identidade própria e a perceber as diferenças de traços físicos e de personalidade. “Desde cedo, é essencial o trabalho dos adultos para a valorização da diversidade. Utilizar brincadeiras em que as crianças se colocam no lugar das outras é uma forma de ensinar sobre as diferenças, estimular a empatia”, afirma.

A educação deve agregar questões como diversidade, sustentabilidade e biodiversidade do País e compete à escola desenvolver esse papel. E as brincadeiras fazem a diferença na experiência presente e futura das crianças, contribuindo de forma única para a formação integral delas como cidadãs.