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Sylvia de Castro

Colaboração: Amaro Leandro

De repente, esta ordem de permanecer em casa, isolada, e não se sabe ainda por quanto tempo, por causa do coronavírus, para preservar a própria saúde e a dos outros, mudou radicalmente a vida de todo mundo. O que fazer? Fomos ouvir a resposta de algumas de nossas personagens mais influentes.

Sonia Romano – “Neste momento de expectativa e tensão, inventei uma nova rotina para ficar em casa. Iniciar um bom livro, aproveitar os programas culturais e ilustrativos da televisão. O meu trabalho e a administração do que é meu continua. Abdiquei dos meus cursos, exercícios e vida social para me proteger e aos outros também.Falta mesmo sinto dos meus netos e da minha família, por que não posso abraçá-los e beijá-los como de costume”. 

Margaret Padilha, estilista – “Aproveito para arrumar meus armários. Limpo tudo com vinagre. Arrumo tudo em caixas, que adoro. Cada uma mais linda do que a outra. Écharpes, bijuterias etc que estavam espalhadas em gavetas. E desenvolvo modelos para o próximo desfile. Seria em abril, agora não sei quando será. Mas já comprei os tecidos e tenho a coleção mais ou menos desenhada.”

Ana de Paula – “Eu não paro. Organizei tudo para minhas filhas e empregadas comprarem uma quantidade maior de comida para a cozinheira fazer quentinhas por que dispensei a vinda dela por uns tempos. Estoquei água mineral. Resolvo tudo de casa. Faço ginástica com minha personal, que vem toda equipada. Quase não sobra tempo para o whatsaap e as notícias na TV. Os netos agora ficam só na porta do meu quarto jogando beijos. Espero que tudo passe o mais rápido possível.”

Ruth Niskier – “Estou lendo O fio da trama, de Consuelo Blocker, que fala da superação de quatro mulheres que  atravessaram três países e uma guerra. Nos intevalos, vejo uma bela programação que amiga me sugeriu que museus, a Filarmônica de Berlim, a Metropolitan Opera de Nova York disponibilizaram pela internet.Leio à noite e vejo as óperas no laptop de dia.”

Yvonne Bezerra de Mello, artista plástica, escritora, educadora – “Lendo e escrevendo dois livros. Acabei de terminar o Relações tardias, que já está no editor. E, como é de praxe na minha vida, duas horas de estudo por dia. Sem trabalhar, ficou mais fácil. O tempo dá.”.

Ariadne Coelho – “Há mais de três anos venho mudando a minha rotina e hábitos de vida. Minha reclusão já vem de mais de dois anos. Vou continuar fazendo o que eu faço. Rezo todas as manhãs, acompanho a novena do Divino Pai Eterno, e me dedico a cuidar da minha família, essa é a minha prioridade. Aproveito para finalizar meu livro e refletir e reafirmar minha fé em Deus.”

Vera Bangel – “Normalmente, pela manhã vou à rua, banco, supermercado, farmácia. À tarde, fico em casa arrumando armários, gavetas, com a televisão ligada ouvindo o que se passa”.

Vera Alves – “Netflix, livros, arrumando alguma coisa que não tinha tempo de arrumar, falando com amigos pelo whatsaap ou telefone, rezando”.

Carla Pimentel, paisagista – “Estudando, ora inglês,  ora Perícias Judiciais, e comendo muito, o que é pior”.

Vera Tostes, museóloga –“Cheguei de viagem e fui imediatamente colocada em quarentena. Vou ler, ouvir música e ver todos os seriados da Netflix. Muito repouso para quem é agitada como eu. Mas fazer o quê?”

Ísis Penido, advogada – “Saio pouco, só assuntos muito sérios. A família está em quarentena seguindo as normas mundiais de saúde e a Ordem do Santo Sepulcro cancelou todos os compromissos desse semestre”.

Diana Macedo Soares, professora – “Estamos em quarentena domiciliar preventiva no sítio, então temos muitas opções. Somos privilegiados. Além de dançar tango, jogar tênis, caminhar pelo sítio, sauna, jogar sinuca, rezar na nossa capela, ler livros no Kindle, ver TV, séries Netflix, internet com todas as opções de museus e concertos, curtir nossos cachorros Archimedes e Hortênsia. Sergio também adora cozinhar.”